Atualização: Resgate de Juliana Marins, brasileira presa em penhasco do vulcão Rinjani, é retomado à noite
Equipe se reagrupa após pausa no fim da tarde; operação noturna conta com equipamentos especiais e apoio familiar
A publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, permanece presa a cerca de 500 metros de profundidade na encosta do Monte Rinjani, na Indonésia, após uma queda na sexta-feira (20). A operação de resgate voltou a ser realizada na segunda-feira (23) por volta das 20h (6h no horário local), segundo informações divulgadas pela irmã da vítima
Na manhã desta segunda (23), um vídeo divulgado pelo Parque Nacional Gunung Rinjani revelou que ao menos dez profissionais desceram parte do penhasco usando cordas, chegando a cerca de 350 metros de profundidade, mas foram obrigados a interromper a escalada devido à neblina intensa e terreno instável
O plano de resgate avançado inclui o uso de furadeira para fixação de ancoragens, drones térmicos para monitoramento contínuo e a possibilidade de evacuação por helicóptero entre 11h e 12h do fuso local (23h–00h no horário de Brasília)
A equipe interveio em condições adversas: neblina densa, ventos fortes e saliências rochosas que dificultam a instalação de cordas. Após mobilização, o grupo recuou para uma posição segura e participou de uma reunião com autoridades regionais para estabelecer os próximos passos
Familiares no Brasil, liderados por Mariana Marins, pedem apoio da população e convocaram uma “corrente de boas energias” para dar força a Juliana durante a noite desta segunda
Linha do Tempo Atualizada
Data/Hora (Brasil) Evento
Sexta‑feira, 20 (noite) Juliana sofre queda durante trilha no Monte Rinjani
Sábado, 21 (manhã) Realizado resgate inicial, com fornecimento de água e comida
Sábado, 21 (manhã) Realizado resgate inicial, com fornecimento de água e comida
Segunda‑feira, 23 (20h BR / 6h local) Operação reagendada com equipes bem equipadas
O que vem a seguir
- As equipes devem tentar instalação de ancoragens com furadeiras durante a madrugada
- A possibilidade de resgate por evacuação aérea (helicóptero) está em avaliação para a manhã local
- O governo brasileiro acompanha o caso via Itamaraty, com suporte diplomático e técnico
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